Falso treinador de futebol de base é procurado por estelionato e pedofilia

Falso treinador de futebol é procurado

 "Ruan" é procurado, qualquer informação ligue imediatamente para a Polícia

A Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Icoaraci divulgou nesta terça-feira, 6, uma foto com a imagem de Luiz Carlos Rodrigues Pinto, 53 anos, conhecido como “Ruan”, procurado pelos crimes de estelionato e pedofilia. Ele foi denunciado na semana passada, por cerca de 20 mães de jovens que foram levados para um campo de futebol no bairro do Tenoné, pelo acusado, sob alegação de que iriam treinar para serem encaminhados para clubes no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, onde iriam treinar para se tornarem atletas profissionais. Luiz Carlos, para tanto, recebeu dinheiro das mães, em Belém e Paragominas, e desapareceu. O caso está sendo investigado pela delegada Elizete Cardoso, titular da Delegacia.

Ao todo, 25 adolescentes de 12 a 17 anos foram as vítimas. Ainda, segundo as denúncias, além do estelionato, Luiz Carlos vai responder pelas denúncias de que assediava sexualmente os garotos. Segundo a delegada, o falso treinador de futebol se identificou como Ruan às mães dos garotos. Ele teria arrecadado uma quantia estimada em R$ 8 mil de todas as mães para garantir passe dos filhos para grandes clubes do Brasil. O golpe ocorreu em janeiro e fevereiro deste ano. Às mães, o acusado pediu valores variados em dinheiro, desde em torno de R$ 300 até R$ 500 para custear as despesas com a viagem para o sudeste e sul do país.

A viagem aconteceria em 11 de fevereiro deste ano, e passou a ser remarcada para outras datas, até que o golpista desapareceu. O celular dele está desligado desde 1º de março. A delegada já ouviu o depoimento do suposto auxiliar técnico do acusado, Denilson Belém, de 34 anos, que alegou também ter sido enganado pelo golpista. Os treinamentos dos jovens ocorreram no campo do clube Rodoviário, situado na 5ª Linha do Tenoné, em Belém. Quem souber do paradeiro do golpista deve telefonar para o Disque-Denúncia, fone 181. A ligação é gratuita e o atendimento é 24 horas. O autor da denúncia não será identificado.

Reportagem/Foto: Polícia Civil do Estado do Pará